segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Esperança


“Cristo: nossa esperança”   

  Ao contemplarmos a encarnação de Cristo, sentimo-nos desconcertados diante de um insondável mistério que a mente humana é incapaz de compreender. Quanto mais refletimos sobre isto, mais surpreendente nos parece o tema. Quão imenso é o contraste entre a divindade de Cristo e a indefesa criancinha na manjedoura de Belém! Como entender a distância entre o poderoso Deus e a desajudada criança? Pois ainda assim o Criador dos mundos, Aquele em quem habitava a plenitude da divindade, manifestou-Se como indefeso bebê na manjedoura. Mais excelso que qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, vestido agora do manto da humanidade! Divindade e humanidade combinaram-se misteriosamente, pois o homem e Deus tornaram-se um. É nessa união que encontramos a esperança para nossa decaída raça. (A verdade sobre os anjos, Ellen G. White).

“Os discípulos e a Esperança”

Sob a influência dos ensinos de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final, saindo no desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados. Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza terrestre. Todos eram "unânimes" (Atos 2:46) e "era um o coração e a alma da multidão dos que criam". Atos 4:32. Cristo lhes enchia os pensamentos; e visavam a avançamento de Seu reino. Na mente e no caráter haviam-se tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens "tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus". Atos 4:13.  Foi a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, que trouxe esperança e salvação ao mundo. Os discípulos não passavam de homens humildes, sem dinheiro e com nenhuma outra arma que não a Palavra de Deus; entretanto, na força de Cristo eles saíram para contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz e para triunfar sobre toda a oposição. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíam palavras de divina eloqüência que abalaram o mundo. (Atos dos apóstolos, Ellen G. White) 


“Nós e a Esperança”

Nada temos, pois, em nós mesmos, de que nos possamos orgulhar. Não temos nenhum motivo para exaltação própria. Nosso único motivo de esperança está na justiça de Cristo a nós imputada, e naquela atuação do Seu Espírito em nós e através de nós...  A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida à Sua força, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao Seu eterno poder. Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento demore no próprio eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em Seu amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. (Caminho a Cristo, Ellen G. White). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário