“Cristo:
nossa esperança”
Ao contemplarmos a encarnação de Cristo,
sentimo-nos desconcertados diante de um insondável mistério que a mente humana
é incapaz de compreender. Quanto mais refletimos sobre isto, mais surpreendente
nos parece o tema. Quão imenso é o contraste entre a divindade de Cristo e a
indefesa criancinha na manjedoura de Belém! Como entender a distância entre o
poderoso Deus e a desajudada criança? Pois ainda assim o Criador dos mundos,
Aquele em quem habitava a plenitude da divindade, manifestou-Se como indefeso
bebê na manjedoura. Mais excelso que qualquer dos anjos, igual ao Pai em
dignidade e glória, vestido agora do manto da humanidade! Divindade e
humanidade combinaram-se misteriosamente, pois o homem e Deus tornaram-se um. É
nessa união que encontramos a esperança para nossa decaída raça. (A verdade
sobre os anjos, Ellen G. White).
“Os discípulos e a Esperança”
Sob a influência dos ensinos
de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do
Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final,
saindo no desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados.
Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos
discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza
terrestre. Todos eram "unânimes" (Atos 2:46) e "era um o coração
e a alma da multidão dos que criam". Atos 4:32. Cristo lhes enchia os
pensamentos; e visavam a avançamento de Seu reino. Na mente e no caráter
haviam-se tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens "tinham
conhecimento que eles haviam estado com Jesus". Atos 4:13. Foi a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, que trouxe esperança
e salvação ao mundo. Os discípulos não passavam de homens humildes, sem
dinheiro e com nenhuma outra arma que não a Palavra de Deus; entretanto, na
força de Cristo eles saíram para contar a maravilhosa história da manjedoura e
da cruz e para triunfar sobre toda a oposição. Sem honra ou reconhecimento
terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíam palavras de divina
eloqüência que abalaram o mundo. (Atos dos apóstolos, Ellen G. White)
“Nós e a Esperança”
Nada
temos, pois, em nós mesmos, de que nos possamos orgulhar. Não temos nenhum
motivo para exaltação própria. Nosso único motivo de esperança está na justiça
de Cristo a nós imputada, e naquela atuação do Seu Espírito em nós e através de
nós... A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver
êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa
esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida
à Sua força, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao Seu eterno
poder. Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento
demore no próprio eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em Seu
amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. (Caminho a Cristo, Ellen G.
White).
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