Segundo
Ellen White, o Calvário é a nossa única esperança neste mundo, e será o nosso tema no
mundo por vir (Signs of the Times, 1889). Então, hoje, o
Departamento de Literatura Denominacional e Espírito de Profecia lhe convida a
refletir sobre o significado desta palavra.
“Cristo:
nossa esperança”
Ao
contemplarmos a encarnação de Cristo, sentimo-nos desconcertados diante de um
insondável mistério que a mente humana é incapaz de compreender. Quanto mais
refletimos sobre isto, mais surpreendente nos parece o tema. Quão imenso é o
contraste entre a divindade de Cristo e a indefesa criancinha na manjedoura de
Belém! Como entender a distância entre o poderoso Deus e a desajudada criança?
Pois ainda assim o Criador dos mundos, Aquele em quem habitava a plenitude da
divindade, manifestou-Se como indefeso bebê na manjedoura. Mais excelso que qualquer
dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, vestido agora do manto da
humanidade! Divindade e humanidade combinaram-se misteriosamente, pois o homem
e Deus tornaram-se um. É nessa união que encontramos a esperança para nossa
decaída raça. (A verdade sobre os anjos, Ellen G. White).
“Verdade: nossa
esperança”
Vi que anjos de
Deus foram comissionados para guardar com especial cuidado as sagradas,
importantes verdades que deviam servir como uma âncora para os discípulos de
Cristo através de todas as gerações. O Espírito Santo especialmente repousou
sobre os apóstolos, que foram testemunhas da crucifixão, ressurreição e
ascensão de nosso Senhor - verdades importantes que deviam ser a esperança de
Israel. Todos deviam olhar para o Salvador do mundo como a sua única esperança,
e andar no caminho que Ele havia aberto com o sacrifício de Sua própria vida, e
guardar a lei de Deus e viver. Vi a sabedoria e bondade de Jesus em dar aos
discípulos poder para promover a mesma obra pela qual Ele tinha sido odiado e
morto pelos judeus. Em Seu nome Eles tiveram poder sobre as obras de Satanás.
Um halo de luz e glória assinalou o tempo da morte e ressurreição de Jesus,
imortalizando a sagrada verdade de que Ele foi o Salvador do mundo. (Primeiros Escritos,
Ellen G. White).
“Os
discípulos e a esperança”
Sob a influência dos ensinos
de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do
Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final,
saindo no desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados.
Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos
discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza
terrestre. Todos eram "unânimes" (Atos 2:46) e "era um o coração
e a alma da multidão dos que criam". Atos 4:32. Cristo lhes enchia os
pensamentos; e visavam a avançamento de Seu reino. Na mente e no caráter
haviam-se tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens "tinham
conhecimento que eles haviam estado com Jesus". Atos 4:13. Foi a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, que trouxe esperança
e salvação ao mundo. Os discípulos não passavam de homens humildes, sem
dinheiro e com nenhuma outra arma que não a Palavra de Deus; entretanto, na
força de Cristo eles saíram para contar a maravilhosa história da manjedoura e
da cruz e para triunfar sobre toda a oposição. Sem honra ou reconhecimento
terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíam palavras de divina
eloqüência que abalaram o mundo. (Atos dos apóstolos, Ellen G. White)
“Nós e a esperança”
Nada
temos, pois, em nós mesmos, de que nos possamos orgulhar. Não temos nenhum
motivo para exaltação própria. Nosso único motivo de esperança está na justiça
de Cristo a nós imputada, e naquela atuação do Seu Espírito em nós e através de
nós... A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver
êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa
esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida
à Sua força, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao Seu eterno
poder. Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento
demore no próprio eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em Seu
amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. (Caminho a Cristo, Ellen G.
White).