segunda-feira, 25 de março de 2013

A Bíblia...



 “... é o maior mestre”  

Que assuntos são apresentados nas Santas Escrituras à meditação de nosso espírito! Onde se poderão encontrar mais elevados temas para contemplação? Onde encontrar matéria tão intensamente interessante? Em que sentido são todas as pesquisas da ciência humana comparáveis, em sublimidade e mistério, com a ciência da Bíblia? Onde um assunto que assim desperte as energias do intelecto em um pensar profundo e sério? 

     Se lhe permitirmos que nos fale, a Bíblia nos ensinará o que coisa alguma nos poderá comunicar. Mas ai! Demora-se em tudo mais, com exceção da Palavra de Deus. A literatura destituída de valor, histórias imaginárias, são ansiosamente devoradas, ao passo que a Bíblia, com todos os seus tesouros de sagrada verdade, permanece negligenciada sobre nossa mesa. A Palavra Sagrada, uma vez que se torne a norma da vida, refinará, elevará e santificará. É a voz de Deus ao homem. Dar-lhe-emos nós ouvidos? (Mensagem aos Jovens, Ellen G. White).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Canal de Comunicação





Cristo nos ensinou a importância da oração quando esteve na Terra. Diariamente, Jesus passava tempo conversando com o Pai, e dali saía preparado para as provas que enfrentaria durante o dia. Os discípulos percebiam a diferença que a oração fazia na vida do Mestre e por isso Lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a orar.” Lucas 11:1. Hoje o Departamento de Literatura Denominacional e Espírito de Profecia lhe convida a refletir sobre como devemos orar.

 “Quando orardes, dizei: Pai”   


 Jesus nos ensina a chamar Seu Pai nosso Pai. Ele não Se envergonha de nos chamar irmãos. (Heb. 2:11.) Tão pronto, tão ansioso é o coração do Salvador de acolher-nos como membros da família de Deus, que logo nas primeiras palavras que devemos usar ao aproximar-nos de Deus, dá-nos a certeza de nossa divina relação - "Pai".    
Como podemos estar em dúvida e incerteza, e sentir-nos órfãos? Foi em benefício dos que haviam transgredido a lei que Jesus tomou sobre Si a natureza humana; Ele Se tornou como nós, a fim de podermos ter perene paz e segurança. Temos um Advogado nos Céus, e quem quer que O aceite como Salvador pessoal, não é deixado órfão, a carregar o fardo dos próprios pecados. 

Mas se chamais a Deus vosso Pai, vós vos reconheceis Seus filhos, para ser guiados por Sua sabedoria, e ser obedientes em todas as coisas, sabendo que Seu amor é imutável. Aceitareis Seu plano para vossa vida. Como filhos de Deus, mantereis, como objeto de vosso mais elevado interesse, Sua honra, Seu caráter, Sua família, Sua obra. Tereis regozijo em reconhecer e honrar vossa relação com o Pai e com cada membro de Sua família.  (O Maior Discurso de Cristo, Ellen G. White).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Esperança


Segundo Ellen White, o Calvário é a nossa única esperança neste mundo, e será o nosso tema no mundo por vir (Signs of the Times, 1889). Então, hoje, o Departamento de Literatura Denominacional e Espírito de Profecia lhe convida a refletir sobre o significado desta palavra.

“Cristo: nossa esperança”   
   
Ao contemplarmos a encarnação de Cristo, sentimo-nos desconcertados diante de um insondável mistério que a mente humana é incapaz de compreender. Quanto mais refletimos sobre isto, mais surpreendente nos parece o tema. Quão imenso é o contraste entre a divindade de Cristo e a indefesa criancinha na manjedoura de Belém! Como entender a distância entre o poderoso Deus e a desajudada criança? Pois ainda assim o Criador dos mundos, Aquele em quem habitava a plenitude da divindade, manifestou-Se como indefeso bebê na manjedoura. Mais excelso que qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, vestido agora do manto da humanidade! Divindade e humanidade combinaram-se misteriosamente, pois o homem e Deus tornaram-se um. É nessa união que encontramos a esperança para nossa decaída raça. (A verdade sobre os anjos, Ellen G. White).

“Verdade: nossa esperança”



     Vi que anjos de Deus foram comissionados para guardar com especial cuidado as sagradas, importantes verdades que deviam servir como uma âncora para os discípulos de Cristo através de todas as gerações. O Espírito Santo especialmente repousou sobre os apóstolos, que foram testemunhas da crucifixão, ressurreição e ascensão de nosso Senhor - verdades importantes que deviam ser a esperança de Israel. Todos deviam olhar para o Salvador do mundo como a sua única esperança, e andar no caminho que Ele havia aberto com o sacrifício de Sua própria vida, e guardar a lei de Deus e viver. Vi a sabedoria e bondade de Jesus em dar aos discípulos poder para promover a mesma obra pela qual Ele tinha sido odiado e morto pelos judeus. Em Seu nome Eles tiveram poder sobre as obras de Satanás. Um halo de luz e glória assinalou o tempo da morte e ressurreição de Jesus, imortalizando a sagrada verdade de que Ele foi o Salvador do mundo. (Primeiros Escritos, Ellen G. White).

 “Os discípulos e a esperança”

Sob a influência dos ensinos de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final, saindo no desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados. Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza terrestre. Todos eram "unânimes" (Atos 2:46) e "era um o coração e a alma da multidão dos que criam". Atos 4:32. Cristo lhes enchia os pensamentos; e visavam a avançamento de Seu reino. Na mente e no caráter haviam-se tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens "tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus". Atos 4:13.  Foi a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, que trouxe esperança e salvação ao mundo. Os discípulos não passavam de homens humildes, sem dinheiro e com nenhuma outra arma que não a Palavra de Deus; entretanto, na força de Cristo eles saíram para contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz e para triunfar sobre toda a oposição. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíam palavras de divina eloqüência que abalaram o mundo. (Atos dos apóstolos, Ellen G. White) 

“Nós e a esperança”

Nada temos, pois, em nós mesmos, de que nos possamos orgulhar. Não temos nenhum motivo para exaltação própria. Nosso único motivo de esperança está na justiça de Cristo a nós imputada, e naquela atuação do Seu Espírito em nós e através de nós...  A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida à Sua força, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao Seu eterno poder. Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento demore no próprio eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em Seu amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. (Caminho a Cristo, Ellen G. White).