Considerai
que o Senhor vos deu o sábado; por isso, Ele, no sexto dia, vos dá pão
para dois dias; cada um fique onde está, ninguém
saia do seu lugar no sétimo dia. Assim, descansou o povo no sétimo dia.
Êxo. 16:29 e 30.
Antes
de ser dada a lei no Sinai, Deus operou um milagre a cada semana para
impressionar o povo com a santidade do sábado. Fez chover maná do céu
para seu alimento, e cada dia juntavam esse maná, colhendo no sexto dia
o dobro do que de costume, segundo as orientações de Moisés. [...]
"E
comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em
terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de
Canaã."
Êxo. 16:35. Assim, por quarenta anos, operou Deus um milagre diante de
Seu povo cada semana, para mostrar-lhes que Seu sábado era um dia santo.
Deus
ordenou que fosse construído um tabernáculo onde os israelitas, durante
seu jornadear pelo deserto, pudessem adorá-Lo. Ordens do Céu foram
dadas para que esse tabernáculo fosse construído sem demora. Devido ao
caráter sagrado da obra e à necessidade de pressa, alguns argumentaram
que o trabalho do tabernáculo deveria ser levado avante no sábado, bem
como nos outros dias da semana. Cristo ouviu
essas sugestões e viu que o povo estava em grande perigo de cair numa
armadilha, concluindo que seriam desculpados por trabalhar no sábado a
fim de que o tabernáculo pudesse ficar pronto o mais rápido possível.
Veio-lhes
a palavra: "Verdadeiramente guardareis os Meus sábados." Conquanto a
obra do tabernáculo devesse ser levada avante com rapidez, o sábado
não devia ser empregado como dia de trabalho. Até mesmo a obra na casa
de Deus deve dar lugar à sagrada observância do dia de descanso do
Senhor. Assim é Deus zeloso pela honra de Seu memorial da criação.
O
sábado é um sinal entre Deus e Seu povo. É um dia santo, dado pelo
Criador para nós como um dia durante o qual descansar e refletir sobre
coisas
sagradas. Deus planejou que fosse observado ao longo do tempo como
concerto perpétuo. [...]
Ao
nos abstermos do trabalho no sétimo dia, testificamos perante o mundo
que estamos ao lado de Deus e nos esforçamos por viver em perfeita
conformidade
com os Seus mandamentos. Dessa maneira, reconhecemos como nosso
Soberano o Deus que fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo. [...] O
verdadeiro sábado deve ser restaurado a sua legítima posição como o dia
de repouso de Deus. Manuscrito 77, 1900.
(Meditação Matinal – Cristo Triunfante, p. 109).
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